Hoje, como foi dito, na homilia da missa de partida do Mário Rodrigues, segundo S. Paulo, vimos cá montar a nosso tenda -a vida, que deve ser alegre e verde, e depois partimos com alegria para a "habitação eterna, ou seja, o criado, regressa ao criador, e encontra a sua felicidade suprema, seguindo a cruz de Cristo, que se fez homem, para nos dar a eternidade, uma troca", segundo o sacerdote, enfim.. bela e balsâmica crença.
O Mário tinha uma tenda muito humilde ,desmontou-a e partiu.
Para além dos militares presentes por obrigação estavam que, conhecesse, outros cinco:o Artur, o Ferreira de Sousa, o Mário Pinto, o coronel Figueiredo e eu.
Acompanhamos a sua filha e dissemos-lhe adeus.
Partiu, a circunstância; sem pomba- a essência.
A humildade é humilde ... e o tempo é de férias, de ananases, como dizia o Artur, citando o Eça.
Mas, é sempre importante falar com quem ousou fazer: temos histórias comuns, como as de que naqueles tempos de Abril havia umas escalas viciadas, e eram sempre os mesmos tenentes nomeados para as me_das, depois fomos acusados de....
Como alguém dizia, a nossa sorte foi não sermos vivos em 1755, se não éramos acusados do terramoto, fomos responsáveis por um - a libertação de Portugal, e querem-nos a ferros ou mortos por causa disso, mas porquê, se são Patriotas?
Entretanto, gozem os tempos e espaços em redor da tenda, porque um dia....
abraços
joão
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