.
As margaridas dormem!
Hoje, perguntaram-me se naquele 25 de Abril 74,alguma vez, poderia ter pensado que um afilhado de Salazar poderia ser Presidente de Portugal. Respondi que naquele 25 de Abril e na Revolução que se seguiu até ao 25 de Novembro 75, jamais, porque nem conhecia Marcelo Rebelo de Sousa, nem a sua incaracterística personalidade.
Todavia, depois do 25 de Novembro 75 e depois de olhar em meu redor e ver que muitos dos ditos revolucionários abandonaram à CIA e companhia militares de Abril, tudo o que veio a acontecer e acontece e muito, muito, muito pior poderia ter sido, foi sempre por mim admitido, como possível e provável. Referi-o nos diários da prisão e nas muitas conversas que tive com muitos camaradas como com os generais Fabião, Vasco Gonçalves e muitos outros que me visitaram, durante dois anos (1976-79) de prisão no forte da Trafaria
.
E, se dúvidas houvesse sobre o tudo e o nada da politica com moralidade, o que disseram alguns de D. Marcelo I seria motivo para se suicidarem, ou se revoltarem, mas nada fazem, e, talvez, mesmo nem vejam que, por aí , há 70 anos, Marcelo Caetano alimentou com um entusiasmo de igual intensidade ao de D. Marcelo I, num largo de forca qualquer, os lusitos da Mocidade Portuguesa (MP) ( pertenci à MP, foi uma experiência muito interessante e válida cultural, desportiva e socialmente. Li textos de Marcelo Caetano dirigidos aos jovens não num sentido politico estrito, e no caso da Madeira tivemos a direcção de um homem excepcionalmente amigo da Juventude- o Dr. Bastos Machado ) que deram gerações e gerações de apoiantes de um homem -SALAZAR - e não de um regime - muitos portugueses amavam Salazar, mas nada sabiam de fascismo, ou de outra qualquer ideologia, ou sistema politico. Salazar era o Chefe da grande família portuguesa unida, o patrono de todos, abençoado por Deus ,através da Santa Madre Igreja Católica. logo... que coisas tão evocativas nos nossos presentes , diferentes com certeza, mas ....
.
E, se dúvidas houvesse sobre o tudo e o nada da politica com moralidade, o que disseram alguns de D. Marcelo I seria motivo para se suicidarem, ou se revoltarem, mas nada fazem, e, talvez, mesmo nem vejam que, por aí , há 70 anos, Marcelo Caetano alimentou com um entusiasmo de igual intensidade ao de D. Marcelo I, num largo de forca qualquer, os lusitos da Mocidade Portuguesa (MP) ( pertenci à MP, foi uma experiência muito interessante e válida cultural, desportiva e socialmente. Li textos de Marcelo Caetano dirigidos aos jovens não num sentido politico estrito, e no caso da Madeira tivemos a direcção de um homem excepcionalmente amigo da Juventude- o Dr. Bastos Machado ) que deram gerações e gerações de apoiantes de um homem -SALAZAR - e não de um regime - muitos portugueses amavam Salazar, mas nada sabiam de fascismo, ou de outra qualquer ideologia, ou sistema politico. Salazar era o Chefe da grande família portuguesa unida, o patrono de todos, abençoado por Deus ,através da Santa Madre Igreja Católica. logo... que coisas tão evocativas nos nossos presentes , diferentes com certeza, mas ....
Porém, também hoje, foi o dia em que falei da minha mais recente descoberta -as margaridas dormem à noite. (foto estão dormindo, de manhã arrebitam)E no regresso a casa, no metropolitano, em dada estação, entraram 3 homens: 2 tocavam acordeão, outro castanholas. Ia no fim da carruagem, eles postaram-se a meio, mas, desde logo, algo aconteceu, interagimos.
Ao saírem deslocaram-se para a porta da rectaguarda, onde ia, dei algo pelo mini-concerto. Cumprimentamo-nos como velhos conhecidos. Disse-lhes que era interessante a Ideia do trio, e que nem a música degelava a gelada insensibilidade de tantos. Sorrindo saíram. Se os voltar a encontrar pressinto que vou sair com eles e beber um copo.Senti-os como meus irmãos, e aqueles portugueses que sempre conheci -nós militares conhecemos...
a vida... um dia... coisas...
Amo o Cosmos e os seres humanos luminosos, com sabedoria e amor...
andrade da silva
soldado da Mátria e do 25 de Abril 74,à hora certa, exacta.
soldado da Mátria e do 25 de Abril 74,à hora certa, exacta.
Dialogando, em tempos da Revolução, com o General Carlos Fabião e o meu comandante.
Sem comentários:
Enviar um comentário