quarta-feira, 17 de julho de 2019

DIÁLOGO COMPANHEIRO






DIÁLOGO  COMPANHEIRO: 
ASILVA, JOSÉ ANTÓNIO

Nota:  
A ideia de postar este diálogo SMS, viaTM,  nasce nos termos referidos no mesmo.

14/07/2019

Andrade da Silva: Acabo de ler e meditar sobre a obra “Os outros lados do prisma” de Isabel Nascimento Rodrigues, Chiado Editora. Tem página no Facebook, é uma obra motor para mudar o mundo. Vou fazer esse desafio à autora. Leiam a obra. Abraço asilva

José António: Por acaso já tinha investigado sobre a obra. Lança questões importantes, só não concordo da perspectiva humana. Ou seja, estando o homem integrado no vasto universo constituído pela ordem e pelo caos, e que do caos nasce a ordem e vice-versa, analisar só na perspectiva do homem não será limitar as respostas às questões dos problemas das sociedades humanas? Aquele abraço, josé bragança.

Andrade da Silva: Esta obra tem sobretudo a ver com o homem e a acção deste sobre o mundo, é a emergência e não o hospital ,ou o reconstrutor do universo, tem a ver com a crueldade humana que mata milhões, se não tratarmos das emergências. Que dizer sobre as matérias de fundo.?? Todavia, a questão de outros mundos será abordada pela autora. Mas penso mais nas emergência. São ameaças para o curto e médio prazo.
Em tudo há sempre o mas, mas há o prioritário e os passos seguintes. Neste caso o humano. Abraço  asilva

José António: Acho o desafio interessante e cujas respostas poderão ajudar e muito a compreensão da mente humana ,e a encontrar possíveis soluções. Mas as soluções encontradas estarão sempre limitadas ao domínio do estudo. No entanto penso ser um bom começo, pois precisamos de respostas e necessitamos de compreender melhor e mais profundamente o comportamento da acção humana. No livre arbítrio, o homem sempre teve a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A maioria optou sempre pelo mal. No contrário pela ética e moral estabelecida.
Isto acaba por constituir um paradoxo. Sendo a vida tão efémera e momentânea não se compreende como a maioria dos indivíduos opta por acções egoístas e materialistas, contrariando a própria natureza do homem como parte integrante do meio. Mas esta é a minha opinião. Nesta matéria, penso, encontramo-nos como no tempo dos primeiros filósofos. Temos as perguntas, mas ainda não temos as respostas. Aquele abraço.

Andrade da Silva: Caro António se não estamos no caos moral, do racional e da justiça estamos a um dedo. Faltam   os organizadores, mobilizadores dos jovens para mudar isto ,ou my god! Coisas..... Abraço asilva

José António: Boa tarde Dr. Andrade. Vivemos num tempo em que o bom se tornou inimigo do melhor. Em que os grandes autores e os valores que nos ensinaram foram esquecidos ou colocados numa prateleira qualquer. Quando as lições de nossos avós, ou de nossos pais são esquecidas, porque não fazem qualquer sentido ou não interessa à nossa conveniência. Convergimos para um período ímpar da nossa história. E a história, como dizem, e muito bem, muitos autores, repete-se. Da minha parte faço o possível para alertar os perigos e apontar soluções.
O tempo trará as respostas. Aquele abraço, josé bragança.

15/07/2019

Andrade da Silva: Boa semana o tempo trás sempre as respostas but…
Abraço, asilva.

José António: Bom dia Dr. Andrade. But vamos construindo o dia a dia. Abraço e boa semana. josé bragança.

José António: Boa noite Dr. Andrade. Dos nossos diálogos, lembrei-me de uma leitura de Keynes, que cito: “As virtudes mais comuns dos indivíduos faltam inúmeras vezes nos porta-vozes das nações; o estadista que representa não a si próprio, mas o seu país; pode ser vingativo, pérfido e egoísta sem ser excessivamente culpado – como regista a história. Estas características são comuns nos tratados impostos pelos vencedores. Em suma, não só a soberania e a influencia são extirpadas como os seus cidadãos, como a sua propriedade, perdem status e segurança legal.”, Keynes, 1919.
Curioso como alguns pontos ainda são assuntos diários hoje como o eram há cem anos. Aquele abraço, josé bragança.

Andrade da Silva: Keynes foi também um dos meus autores estudados na sociologia política, mas a minha vida de leitor mudou-se para a psi clínica que é muito operacional - fazer. Todavia, o nosso diálogo leva-nos para Voltaire cada momento é o melhor possível. Abraço.



José António: Quase lembrando os célebres diálogos entre Voltaire e Rosseau. Voltaire sempre defendeu a economia de mercado, a democracia, os avanços da tecnologia, artes e ciências. Já Rosseau acreditava na necessidade de um poder que igualasse os homens com o seu “Contrato Social”. Já os li, passaram uns anos, mas penso que não me engano e posso resumir assim. As correspondências entre estes dois vultos marcaram o seu tempo e ainda hoje de leitura obrigatória. Abraço.

16/07/2019

Andrade da Silva: Pois, pois... Sou mais inclinado para Rosseau um novo paradigma social. Quão fantástico seria um virtuoso contrato social???? Mas… Tão poucos estão interessados e nenhum influente. Temos de ver se mais alguém está interessado em participar neste diálogo que depois poderá ser colocado em texto. Julgo que o companheiro Serafim está interessado. Vê a tua amiga Dr.ª Santos. Abraço.

José António: Penso que Voltaire e Rosseau são homens do seu tempo. O século XVIII é o século das luzes, mas também das guerras imperiais. No entanto, confesso a minha proximidade por Voltaire. Não sou homem de regime algum, a actual democracia nunca me favoreceu em nada e sempre tive de trabalhar e estudar pelos meus próprios meios para chegar onde cheguei. A única coisa que sempre encontrei neste regime foi uma cambada de parasitas e abutres que não estando bem com aquilo que têm ainda querem mandar no que é dos outros.
Ora, eu não posso concordar com isto. Enquanto uns têm uma vida tranquila em que com mérito ou não, têm o que têm. Eu defendo uma ideia mais livre como a que se vê nos países desenvolvidos. O problema das ideologias é que os homens que assaltam o poder são autênticos imbecis tirânicos que a única coisa que nos têm para oferecer é apenas coercividade e tirania.
Mas confesso que neste debate estou em clara desvantagem. Mas como nunca tive aspirações de qualquer tipo nestes termos de regime, logo… Sou mais um cidadão anónimo que todos os dias tenta levar a vida em frente. Reencaminharei a mensagem. Aquele abraço, josé bragança.

Andrade da Silva: Mas os regimes políticos existem. Viver em estado natural é uma impossibilidade. A ideia de contrato social mantém-se nas constituições. Tenho sobre isto um  post publicado no blog, vou trazer para a página depois das 23. Abraço.

José António: Vou transcrever o diálogo e enviar por e-mail o convite à pronúncia. Abraço.

Andrade da Silva: Todos estamos em desvantagem, 15% a 20% detêm toda a vantagem: os DDT e seus lacaios. Seria óptimo,  ver se colocamos mais companheiros a reflectirem.

PS:
Nós gostamos bastante do resultado, que vos agrade também!… abraços
Asilva, josé antónio



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