sexta-feira, 12 de junho de 2009

OS PARTIDOS SOCIALISTAS DESTUÍRAM TODAS AS EXPECTATIVAS DA EUROPA DOS CIDADÃOS E DA SOCIEDADE PROGRESSIVA



Rui Tavares que é um pessoa inteligente, com muitas metáforas, bom verbo, levanta, num seu artigo do Público, as razões do insucesso do Centro-Esquerda nas últimas eleições europeias, conquanto a abstenção fale mais alto de um gravíssimo insucesso da democracia, (60% de abstenção) do que de vitórias, tem razão no que diz quanto à má Governação dos Partidos Socialistas.

Todavia, Rui Tavares e muitos outros, não consideraram uma dimensão histórica elementar que é a de que os Partidos Socialistas/ neo-liberais existiram para cumprir uma etapa histórica do capitalismo especulativo, inclusive em matéria das polícias de informações que a partir de Outubro podem ser uma grande dor de cabeça para mais de 2/3 do PS: Ana Gomes, Cravinho, Santos Silva, os membros da Comissão Parlamentar ao BPN (não vejo como é que o deputado Nuno Melo não vai atrapalhar a coligação PSD- CDS, se a PSD-PS, ou PS-PSD forem inviáveis) e o Sr. Eng. Sr. Sócrates, se perder as eleições pode ver-se em palpos de aranha, porque tem uma forte critica dentro do PS, os tais 6 ou mais % de eleitores que foram direitinhos para o bloco de esquerda e outros tantos ou mais para abstenção e muitas histórias que não o pouparão, até porque os banqueiros são ingratos, e a internacional socialista e a ONU identificam-se mais com figuras, como Guterres ou Jorge Sampaio para cargos humanitários.

Todavia toda a inteligência de Rui Tavares não ilude duas questões:

1- A falta de uma linha de actuação consistente do bloco de esquerda, que é o partido da contestação jovem, urbana, sem um projecto politico e de sociedade consistente, mas que conseguiu atrair o voto dos desiludidos do PS que pensaram que a iniciativa da Grande Esquerda seria a base de lançamento de um outro sujeito politico que pudesse fazer o que aquelas iniciativas se propunham, mas que o Bloco de Esquerda não pode fazer;

2- O Bloco de esquerda, tal como existe, não poderá criar e muito menos gerir aquele grande projecto de acção e mudança da Governança, numa primeira etapa, em Portugal e depois na Europa. Mas porque a ilusão do Bloco de Esquerda é tão cara ao sistema capitalista especulativo, toda a Comunicação Social dos banqueiros e grandes empresários tem dado toda a projecção ao BE, nomeadamente para que Rui Tavares vá defender a governabilidade do país assente no conceito de geometria variável, que será uma coisa assim, se um PS minoritário ganhar poderá fazer acordos com o BE para os casamentos dos homossexuais, mas o BE, parece, assim, aceitar que esse mesmo PS faça acordos com o PSD para o inaceitável agravamento do código de trabalho, que desrespeita a necessária e legitima conciliação da vida profissional com a da empresa. Ora este conceito de geometria variável prova como o Bloco de Esquerda poderá vir a ser o partido do queijo limiano à esquerda, como o seu antónimo, CDS, o é à direita

Como Rui Tavares é jovem, fala muito, é espontâneo, diz coisas que talvez ao BE não interessaria sequer que se suspeitasse, mas se Rui Tavares quer uma verdadeira e consistente mudança na politica Nacional e Europeia enganou-se, na minha opinião, no instrumento, porque a reinação dá enquanto dá. É preciso operacionalização, o ruído não é obra, o teatro não é a realidade,

Creio que Rui Tavares verá goradas as suas generosas expectativas, mas disso não vem nenhum mal ao mundo, mas, agora, por falta de um SUJEITO POLÍTICO FORTE QUE COM BASE NA DIGNIDADE, NA COMPETÊNCIA, USE BEM, E DE UM MODO TRANSPARENTE, TODOS OS RECURSOS ECONÓMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS, JURÍDICOS, FINANCEIROS E DE CIDADANIA QUE A DEMOCRACIA DISPONBILIZA, COM O DESÍGNIO DE TRANSFORMÁ-LA DE DEMOCRACIA ABSTENCIONISTA E PARTIDOCRACIA EM DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, PARA CUMPRIR O OBJECTIVO FUNDAMENTAL DO DESENVOLVIMETO GLOBAL DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES, ENTÃO, SIM, TEMOS UM GRAVE PROBLEMA E UMA PROFUNDA CRISE À VISTA.

Nesta encruzilhada da História de Portugal e da Europa é preciso um novo sujeito político, com uma nova concepção da política e do serviço público, com um projecto consistente de poder e sociedade que mobilize os portugueses para a arrancada deste século que alguns sonharam com as iniciativas da grande esquerda, mas que, na minha opinião, foram goradas, o que, levou a que, ou por um erro lógico, ou de contágio, ou mesmo de condicionamento clássico alguns dos que queriam a tal mudança, tenham não votado onde melhor o seu sonho se realizaria, mas onde menos fosse prejudicado.

Numa palavra o País, a Europa precisam da emergência de novos sujeitos e novos lideres, e digo-o sem a menor contaminação por qualquer Obamania, porque muito antes do fenómeno Obama já o tinha escrito no blogue do Expresso e no silenciado Avenidadaliberdade da Associação 25 de Abril, inclusive, através de memes aí publicados dirigidos ao deputado Manuel Alegre.

Concordo com Rui Tavares que a sociedade portuguesa só ganha com a pluralidade. Todavia ao nível dos projectos de poder tanta pluralidade pode não ser benéfica, sobretudo porque é à esquerda que mais surgem , e é onde, é mais difícil conseguir o menor denominador comum; quando a direita o tem - o lucro, sem qualquer controlo, do capital financeiro, com generosas recompensas para os seus técnicos e cooperadores directos e indirectos, na ordem dos 10,15, 20% da população em Portugal e de uma taxa significativamente superior na Europa, em que os salários mínimos ultrapassam os mil euros, e há uma mais equitativa distribuição da riqueza.

Que emirja a força que quer construir DEMOCRACIA com os cidadãos e não sobre a sua desistência!

Asilva 10 Junho de 09

quinta-feira, 11 de junho de 2009

EU,CIDADÃO-MILITAR, ME APRESENTO (VII) - TO ANGOLA 71/72 - VIAGENS(2): NÁUFRAGOS E OUTROS





O - bolinha vermelha


" RECORDO OS MEUS GRANDES E BONS CAMARADAS E COMPANHEIROS DE SEMPRE. QUE A AMIZADE SEJA ETERNA !"




Para as viagens fazemos malas e levamos bagagens, nesta outra, de descida às memórias lá vamos sempre ao baú das recordações, buscar qualquer coisa que nos parece importante não deixar ficar por dizer, julgo que devo referir que:

Durante 22 anos desempenhei funções da mais elevada responsabilidade nas selecções dos militares do Quadro Permanente, para a Academia Militar (AM) e Escola de Sargentos do Exército (ESE), e com base em conhecimentos da psicologia, mas também na minha própria experiência nunca compreendi que fosse um bom prognóstico para a carreira militar, um jovem apagadíssimo concorrer à Academia ou à ESE.

Pensava e penso, e a vida me tem confirmado, que as escolas de formação militar têm uma certa dificuldade em transformar rapazes apagados, introvertidos, em chefes militares, claro que há excepções, mas considero que um dos critérios de selecção devia ser a história pregressa do jovem de 17/18 anos na sua relação com os outros e o Mundo.

Para além do conhecimento derivado dos estudos da psicologia, teria alguma moral para defender esta perspectiva, e ser muito exigente em relação a ela?

Julgo que sim, porque em 1965, quando falava a outros jovens chefes, alguns sob a minha chefia, abordava temas, como o dos valores, o exemplo e a camaradagem em termos que mais velho, hoje, subscrevo por completo.

Dizia: “ por sermos chefes temos de fazer parte do mundo dos que são nobres, e é aqui que reside a dificuldade, é aqui que nasce a luta. É neste ponto que precisamos não só de heroísmo, tenacidade, coragem, talento e clarividência, mas também e, necessariamente, do contributo dos outros que só se pode expressar, através dos laços da camaradagem”…

“A camaradagem jamais produzirá frutos, quando for aceite por alguém como meio de servir-se a si próprio, isto, é tudo menos camaradagem. Esta consiste num mútuo trabalho de equipa, numa união completa e verdadeira, numa busca interminável pela verdade”…

Quando escrevi e declarei isto aos meus colegas, tinha 17 anos, foi esta a minha prática da camaradagem em todas as situações, e, ainda hoje, é assim que a vivo, bem como a do espírito de sacrifício. Dizia:

“ Tudo isto: avançar, persistir, lutar e vencer exige da parte dos que estas palavras de irrefragável sublimidade procuram dar significado, um autêntico espírito de sacrifício a todo o transe”.

Não alterei nunca em nada esta rota dos meus verdes anos, fui assim programado, e, assim, num mundo às avessas com esta visão, cumpriu-se o meu passado, e se vai cumprindo o meu devir. Honra-me este arco voltaico…..

O tempo urge, voltemos a Angola.

Deixo o Luso para fazer uma longa e surpreendente viagem até Mucaba. Vou passar por Nova Lisboa, Luanda e finalmente Mucaba, mas antes há umas coisas para contar, algumas surpreendentes, ou melhor para o Alferes foram, e hoje ainda continuam a ser, apesar de já ter ouvido falar de tanta e tanta coisa, e ter visto algumas, enfim coisas…

O POVO HERÓI E VÍTIMA DOS PROCESSO HISTÓRICOS

A viagem do Luso para Luanda foi de comboio, mas e, ainda, sobre o Luso, nas excursões dos plebeus que faço, para conhecer mais mundo, encontrei a padeira do Luso, mulher destemida e minha vizinha que fornecia, não sei quantos milhares de pães para os militares, e que com a descolonização perdeu tudo, menos a vontade de viver e vencer, e tem vencido.

Esta é uma heroína e vítima dos grandes processos históricos. Gente do povo, como o definia Eça de Queirós. Meus queridos irmãos! Quanto vos amo.

Fiz a viagem em primeira classe, num lindo comboio, diziam-me que tinha o estilo dos de sua Majestade com muitos espelhos e Madeiras envernizadas, o que, sabia também por ser madeirense, e os ingleses e as suecas andarem por lá.

Aquele comboio foi uma beleza e um grande prazer para o madeirense que sou, e que partilho com os ingleses o prazer do chá, parece que nós é que introduzimos o vicio na Inglaterra, depois perdemos, mas na Madeira nunca o abandonamos, ainda hoje as tias do Funchal, às 5 da tarde, estão no Golden Gate a tomar o seu chá.

( Se alguém não tem tomado o chá das 5, é o D. Alberto João. Tem um contencioso com a família Blandy, são democratas ingleses, portanto, percebe-se…)

A viagem foi agradável, mas apesar da guerra estar ganha, como diziam e ainda se diz, o comboio não circulava durante a noite por razões de segurança, e durante o dia a marcha fazia-se com escolta e de acordo com as regras militares dos movimentos, as directivas da escolta militar tinham de ser acatadas. A viagem foi óptima, mas os movimentos estavam reduzidos ao comboio.

Parei em Nova Lisboa, fiquei hospedado na messe de oficiais “extraordinariamente luxuosa, porém tem uma péssima alimentação. É o tal senão da bela”

Visitei a cidade de que gostei, e numa das boleias numa viatura militar, o condutor da Policia Militar (PM) “ lá me narrou a história de um ataque que os comandos e os fusos fizeram a um quartel da PM, onde, mataram o sentinela e atiraram uma granada para um jeep da PM. Balanço da escaramuça 2 mortos e 20 feridos”, (não sei se isto se passou, falava-se muito destas guerras).

Comentava, assim, no meu diário este incidente: “ como isto já vai, para fim de filme pouco mais falta que a aglutinação das letras, pois estas já pairam por todo o lado, e quando se juntarem será o fim”.

Contrariamente, ao que querem dizer alguns historiadores e outros oficiosos escritores nem todos andávamos a ver os comboios a passarem, embora tivéssemos de percorrer longas distâncias nessas relíquias.

Assisti ainda a uma instrução militar na Escola de Aplicação Militar e fiquei “ admirado, como alguns não se matavam ao fazerem determinados exercícios”.

Sobre o hotel que servia de Messe contavam-se umas histórias muito pouco santas, acerca dos casais que ali faziam cursos de cristandade, havia ligações internas entre quartos, mas talvez fossem histórias dos hereges que queriam o mal da Santa Igreja.

Viajei de Nova Lisboa para Luanda numa viatura de transportes de pessoal, ouvi novas histórias de gente que se matou e feriu outros e “ admirei as extensas plantações de ananases, autênticos oceanos, e de igual modo imaginei a riqueza dali derivada”.

MADEIRENSES, ADJACENTES, MAS PRESENTES

Encontrei em Quibala, mais um meu colega do Liceu, o Caldeira, um tipo que gramava. Nestes encontros fui sempre muito feliz, aliás, era conhecido por muita malta do liceu, e dava-me bem com a maioria, mas a alguns tive de dar uns murros.

Não foi preciso irmos a tribunal, um até disse que se vingaria, quando tivesse a minha altura, mas como ele já tinha a minha idade 15/16 anos não levei muito a sério a ameaça, e durante muitos anos lhe perguntei, quando a ia cobrar, mas ele manteve-se sempre mais baixo, enfim coisas, quase mistérios da natureza…

OS NÁUFRAGOS DESTAS GUERRAS

Novamente em Luanda, e, de novo, volto para os Adidos, onde, vou contactar com os verdadeiros náufragos desta guerra de que ninguém fala, mas eles existiam, não serviam para a tropa, eram maus militares cheios de penas e processos, mas por causa destes não podiam sair daquele teatro de operações, e como estavam revoltados tinham sempre mais um processo à espreita, o que ia somando anos e anos na guerra.

Eram verdadeiros destroços, onde, a revolta e o cacimbo, talvez o PTSD, misturavam-se fazendo de alguns destes homens personagens trágicas, mas simpáticas, lá para Mucaba e Damba encontrei alguns ( Meu Deus!), lá chegaremos.

Na messe de Oficiais de Luanda encontro o meu novo Comandante de Batalhão que me pareceu uma pessoa simpática e queria-me levar para a Damba de avião, mas como tinha bagagem essa hipótese era mais complicada, e, assim, logo apareceu, por ali, um capitão do QEO, o capitão Baracho, meu conhecido da AM e conhecido de todos os artilheiros de então, porque o seu grande cartão de visita era ser o único, segundo ele, que, em Portugal, e quiçá no mundo, tinha um conhecimento específico de uma velharia da Artilharia, o obus de montanha 7.5 que era do tempo das mulas de campanha.

O nosso capitão apesar de desagradabilíssimo para comigo era mais velho que o raio do obus, no fundo era um homem piedoso que amava muito a tropa e, nomeadamente, os alferes da AM, mas para ele, alferes, devia marchar em movimento terrestre, e, se apanhasse umas emboscadas pelo caminho, melhor. Mal sabia o grande cabo-de-guerra que eu preferia as agruras da guerra às viagens naqueles seguros, mas barulhentos aviões: Nort Atlas

Vou em transporte terrestre, e comigo viaja um furriel de alimentação. Fala comigo dos seus sonhos de como comprando vinho na tropa e vendendo a mil ou 2 mil por cento mais caro, se poderia fazer um jeitoso pé-de-meia.

Para azar do nosso furriel, ele iria para a minha companhia e, assim, fiquei a saber mais um truque, mas como ia comandar aquela companhia, o Furriel ficou desarmado, e creio que não enriqueceu, pelo menos durante o tempo que o comandei, porque bebeu vinho, mas não lhe foi vendido nenhum para revender.

Também falarei mais para diante do maldito vinho de palma, e, por isso, também daria os olhos da cara para beber um bom Borba, oferecendo as deliciosos garrafas de whisky que recebia por escala, na escala de comandante de companhia ou dos alferes. Os whisky eram diferentes Monks e Old Par (?) para capitão, os demais para alferes, não sei, se a escala chegava aos sargentos.

Ligava e ligo muito pouco a esta bebida, usava-a para tratar constipações, o mesmo fazia com a poncha da Madeira, tomada num bar frente à Igreja de S. Pedro, no Funchal, com a cerejinha cristalizada, mas nunca tratei nenhuma constipação com qualquer desses néctares. Talvez fosse preciso tomar umas litradas e, isso, nunca foi meu hábito, mesmo que a título excepcional, como compete a um confrade de um confraria de vinhos ( bons vinhos e baratos da Verbo Postal. Não é publicidade é uma informação amiga)

A viagem passou-se, como tudo na vida, e chego a Mucaba, onde, vou contactar com a morte e as grandes contradições do Homem.



Andrade da silva 10 Junho de 09


PS: Dia de PORTUGAL que PORTUGAL seja próspero, justo e sempre de TODOS OS PORTUGUESES dos de cá e dos da DIÁSPORA.

ABRAÇO-VOS.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

STOP ao Cancro do Cólo do Útero na Europa

Assine a petição



STOP ao Cancro do Cólo do Útero na Europa

> Todos os anos 50.000 mulheres são diagnosticadas com cancro do cólo do útero e 25.000 morrem devido a esta doença. Programas de rastreio organizados para o cancro do cólo do útero podem prevenir até 80% destes cancros. As novas tecnologias, desde que implementadas com os programas de rastreio organizados, têm o potencial de reduzir ainda mais as taxas de cancro do cólo do útero, e prevenir quase todos os casos desta doença na Europa.
Nós, abaixo assinados, chamamos a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para:

> 1. Trabalhar em conjunto na implementação de programas de prevenção para o cancro do cólo do útero, de acordo com as recomendações do Conselho da União Europeia e com as Recomendações Europeias para a Garantia de Qualidade no Rastreio para o Cancro do Cólo do Útero.

> 2. Apoiar a criação de programas de educação para a saúde para assegurar que todas as mulheres estejam cientes da importância da prevenção do cancro do cólo do útero e que beneficiem dos serviços que lhes são disponibilizados para este efeito.

> 3. Facilitar a troca de boas práticas entre os países da Europa de modo a que todos possam beneficiar das melhores medidas possiveis que existem na Europa.

> 4. Apoiar programas de investigação independentes de modo a implementar novos métodos de rastreio e vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) para assegurar que se obtenham as maiores reduções no cancro do cólo do útero na Europa.

5. Reconhecer e apoiar o papel essencial e determinante das instituições de caridade, das associações de doentes, organizações não governamentais e trabalho voluntário com o
objectivo de reduzir o cancro do cólo do útero na Europa.
>


Faça aqui o download do Manifesto



Assine aqui a petição

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SEM PALAVRAS/ cem mil não chegarariam ao ouvido do surdo


AS MOSCAS MUDAM....












CUIDADO COM A ARDILOSA ARANHA!!!









Alerta






Grita filha !

há uma aranha

Na brancura da parede

Que peçonhenta tamanha

Vai tecendo sua rede.

Grita filha !

Essa fobia

É protecção natural

Contra a aranha sombria

Que além de símbolo

é mal !

Grita com todas as forças !

Grita porque há mesmo perigo

Essa aranha uma cruz negra

é o pior inimigo.

Por meu amor não te cales !

Grita filha

Tua mãe

Impele-te pra que fales :

Contigo grito também !

Essa aranha que se estende

Tem o passo marcial

Com fúria que surpreende

O incauto em voz fatal.

Grita filha

O bicho imundo

Sai vertiginosamente

Da sombra vinda do fundo

Em veneno de serpente.

Tal a jibóia medonha

Enrola-se abraça o mundo

Pra ir crescendo em peçonha.

Introduz-se em toda a parte

Tudo corrói e desfaz

É inimiga da Arte

Do Ser Humano da Paz.

Grita filha !

Mas tão alto

Num grito tão verdadeiro

Que desperte em sobressalto

O que não quer ver primeiro.

Essa aranha pestilenta

Odeia a própria Cultura

Em fogueira que alimenta

Livro após livro censura.

Opõe à Humanidade

A sua força brutal

Por onde ela passa invade

Mata o constitucional !

É um monstro repelente :

Primeiro ataca o mais fraco

Para ir seguidamente

Oculta em cada buraco

Destruir a Liberdade.

Inimiga da diferença !

Grita !

Minha filha Grita !

Faz ouvir tua presença.

Aponta o bicho feroz

Mostra-o sacode os amigos

Com a força da tua voz !

Grita !

Esse enredo de perigos !

Grita filha ! Desta vez

Esse grito é racional

Porque essa aranha é o não

Ao direito Universal.

Sem medo abre tua boca !

Grita alto ! Grita forte !

Porque toda a força é pouca

Para lutar contra a morte.

Grita ! Grita minha filha

não te cales nunca mais :

não se veja outra Bastilha

Prendendo os próprios jornais !

Que teu grito seja infindo

Circule dê volta ao mundo

Jovem voz entusiástica

Erguendo o povo profundo

Contra a bandeira suástica.


Marília Gonçalves


diz o povo quando tem razão e discernimento:
quem te avisa teu amigo é


DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO AMEAÇADOS NA EUROPA E EM PORTUGAL.




Como as eleições europeias puseram a nu, a Europa e Portugal caminham a passos largos para uma tragédia. A vitória conservadora perante tanto voltar de costas à Europa só quer dizer que a Europa interessa aos eurocratas, aos que mais benesses tiram da União Europeia, e esses são os Durões Barrosos, os banqueiros e os grandes empresários. Grande parte das classes médias e operárias não acreditam nem nestes políticos, nem na Europa dos cidadãos, e voltaram costas.

Os 63% de abstenção deviam de encher de vergonha estes líderes partidários, porque esta abstenção revela que eles estão a governar sem qualquer base social de apoio. Todavia, ao invés, fazem discursos ridículos e indecentes, como se os 30% de votantes fossem numa eleição com uma votação com a participação de 100% do universo dos cidadãos. Esquecem-se de olhar que os tais 30% dos seus votos, são sobre uma pequena amostra de 37% da totalidade dos cidadãos, isto é, a eleição, tecnicamente foi por amostragem e daí, como se faz em qualquer estudo extrapolou-se, através de uma sobregenerlização para toda a comunidade.

Tudo isto é uma mero exercício de ciência aplicada, uma virtualidade democrática, teatro, encenação, no fundo uma grave aberração. Alienados querem alienar, quando as eleições europeias significam uma estrondosa derrota eleitoral do Projecto Europeu, agora, agravada pela vitória grave dos conservadores, o que vai trazer mais sofrimento para os povos europeus, e pode descambar em tragédia.

Todavia estas eleições são para Portugal um grave sintoma de que a mudança politica poderia acontecer, de acordo com a alternância do rotativismo, para uma situação mais desastrosa do que a actual, o que se deverá à justa penalização das politicas arrogantes e erradas do Sr. Eng. Sócrates, apoiadas por um discurso do ideólogo desta maioria, o Sr. ministro SANTOS Silva, que ainda torna o neo-liberalismo mais insuportável; à total capitulação do PS de esquerda que julgou que o primeiro ministro seria quem lhes manteria os lugares – triste e desgraçado erro de cálculo de quem tem dos portugueses uma visão paroquial -; e ao facto da continuação de Manuel Alegre no PS não segurar votos, o que aproveitou ao BE e à abstenção

Perante uma situação de crise do neo-liberelismo, este, incarnado no PS, PSD e CDS, os Portugueses podiam vencer ao ALVORECER, mas morremos, porque:


“QUEM DA LUTA FICA FORA
NESTE JOGO (da LIBERDADE E DA DIGNIDADE) NUNCA MEDRA".
MAS COM TANTA GENTE A SE EXIMIR, A PROTEGER, PORQUE É SEMPRE MAIS SEGURO ESTAR DEBAIXO DE TECTO QUANDO O GRANIZO CAI, DIFILCILMENTE, VENCEREMOS NA ALVORADA .


E porque a verdade de muitos dos nossos dirigentes é o que o caso paradigmático do BPN revela. Segundo eles próprios, os srs Dias Loureiro ( as reuniões de accionistas durante a noite) e o sr. Oliveira e Costa tudo seriam bandos, atrás de bandos ( os do 4, depois dos dez), gente com graves disfuncionalidades na personalidade e na maturidade moral.

Quanto a estas disfuncionalidades como técnico, psicólogo cognitivo-comportamental, que estuda, analisa e procura tratar estas disfuncionalidades, diria que estas pessoas ou deviam estar a tratar-se ou presas, mas o que acontece é que ganham milhões, são protegidos e tratados por excelência;

E também tudo isto acontece, porque quando há um apelo à consciência colectiva regista-se o silêncio, como se a coisa fosse pouca, como se não estivesse nesses apelos a radiografia de um pais subdesenvolvido politica e moralmente a caminho da Somalização. E se há o silêncio, as pessoas não serão cúmplices disto tudo?

Prefere-se falar de coisas que enchem o ego, mas nada mudam. As pessoas instaladas preferem manter-se instaladas e o país que se lixe, até quando puderem argumentar e contra-argumentar, manter os seus privilégios e tiverem a ideia que participam do poder, porque criticam, são a consciência critica, tudo vai bem, muito obrigado e VIVA o PÂNTANO!

Por certo, clamo no DESERTO de TUDO, DA VONTADE, DA MORAL E DAS IDEIAS. QUE FAZER, se até encartados democratas me querem calado, porque atento contra os seus pergaminhos históricos?

É como se não tivesse história, mas a verdade é que desde sempre lutei pela coerência entre práticas e princípios, desde pelo menos os meus 15 anos, e pela democracia desde os 23 anos.


A tragédia é que estamos a perder o sentido da história e a desbaratá-la. Como Alexis Tocqueville previu no século XIX, um dia havíamos de chegar a este desastre politico, com os deputados do País transformados em funcionários dos respectivos partidos, com um contrato a prazo, pelo que cumprem as ordens do chairman do partido, ou findo o contrato a prazo são despedidos.

É grave que os lideres se tenham transformado em administradores da empresa -partido, mas mais grave é que o parlamento se tenha convertido no centro operacional da empresa- partido, com os deputados convertidos em meros operários daquele centro, trabalhando na linha de montagem legislativa do governo. Mas isto foi o que aconteceu antes do 25 de Abril e deu no que deu.

Consequentemente pôr cobro a este estado de coisas mais de que uma UTOPIA é uma EMERGÊNCIA DEMOCRÁTICA, desde já, ao NIVEL NACIONAL, mas também ao EUROPEU
.


asilva

domingo, 7 de junho de 2009

DERROTA DA ARROGÂNCIA E VITÓRIA DO DESERTO.


A anunciada derrota do PS nestas eleições obriga a um esforço para evitar que as legislativas sejam ganhas pelo PSD, e talvez Manuel Alegre e a esquerda do PS compreendam que uma possível vitória do PSD é da INTEIRA E COMPLETA RESPONSABILIDADE DE TODOS. TODOS FORAM E SÃO SOLIDÁRIOS COM O SECETÁRIO -GERAL SÓCRATES e SANTOS SILVA. SÃO TODOS CO-RESPONSÁVEIS, PORQUE NEGARAM TODOS OS SINAIS, METERAM A CABEÇA NA AREIA. FORAM SURDOS, VÃO CONTINUAR?
E AGORA O QUE DIRÁ O SR. MINISTRO SANTOS SILVA?
Continuará a defender que esta democracia está de saúde, quando a abstenção é de 60%? Será que para estes democratas o pleno da democracia será atingido, quando um só português votar no seu partido que, assim, terá uma maioria superlativa de 100% de votos, todos os lugares da Assembleia da República e todos, todos os lugares da Governança Global.


É preciso derrotar o PSD e o Secretário Geral do PS Sr Sócrates e Santos Silva, para que Portugal vença.

É preciso que a esquerda combativa, não seja ultrapassada pela esquerda espectáculo.


PORTUGAL TEM DIREITO À VITÓRIA.


asilva

sexta-feira, 5 de junho de 2009

EU, CIDADÃO-MILITAR,ME APRESENTO! (VI) TO ANGOLA (71/72)- VIAGENS (1) - STRESSE DE GUERRA


O - bolinha vermelha

Nas viagens, como é hábito, enviamos postais, cá vai um:


Ao ter-me decidido editar algumas memórias de guerra e dos meandros do 25 de Abril, ao nível do alferes/tenente e não dos doutos e consagrados porta-vozes de todos os regimes, estou quase a fazer um novo 25 de Abril, nesta área, porque isto, no mundo dos interditos elitistas em todos os domínios que nos cercam, é uma quase-blasfémia saltar a cerca, mas quem participou no 25 de Abril, não pode temer os crimes de opinião, punidos explicitamente pelo fascismo, e dissimuladamente, e não menos gravemente sancionados pelo actual regime, com a morte civil e profissional e, obviamente, com o gueto.


A história que venho contando será também comum a muitos alferes, tenentes e capitães da guerra de África, porque como se verá passei por 5 unidades: Lumbala Velha, Cavungo (leste de Angola), Mucaba, Negage, Damba (norte Angola), o que me permitiu fazer uma radiografia daquela guerra que nem sempre será consentânea com alguns mitos de “super-stars”.

As “coisas” seriam mais comuns, embora muitos, e eu próprio, nos sentissimos uns aprendizes da Raposa do Deserto, o muito apreciado general Rommel que também pagou com a vida a sua oposição ao tresloucado e cabalístico Hitler.


Mas porque penso que a alma dos que nos acompanham é grande, lá irei contando esta pequena história, porque, isto, é um dever de cidadania que numa comunidade de cidadãos livres, hoje, ou amanhã, poderá ter o seu eco.

A Terra embora cercada e ameaçada pelos desertos, ainda, é o Planeta Azul e resiste, consequentemente, seguindo o exemplo da Terra-Madre continuemos o caminho, agora, do Cazombo até à simpática cidade do Luso.



CIDADE DO LUSO

Burgo simpático, onde, comprei alguns livros, jantei por 60 paus, vi filmes e tomei na Messe de oficiais um interminável banho de imersão. Só voltaria a estes banhos no regime Democrático, em 1976, quando injustamente prenderam um inocente, com abundante prova jurídica e factual da sua inocência.


( Estive detido na prisão da Trafaria, onde, em 74 fiz parte da equipa que libertou os, então, Tenente coronel Almeida Bruno, major Monge e capitão Varela, este, meu conterrâneo.
Durante a detenção fui visitado por muita gente general Fabião, general Vasco Gonçalves, Otelo, Duran Clemente, Dinis de Almeida, capitão Miranda, já falecido, bastante por força destas contracurvas, capitão Lameirinhas e muitos civis, entre os quais, Isabel Pestana, filha do capitão Pestana do assalto a Beja.


Foi-me revelado por alguém que depois de me porem o rótulo de comunista e mandarem-me para a Madeira pretendiam que A FLAMA- movimento independentista - cumprisse a sua missão, ou seja, fizesse com que o meu estado de vida entre vivo e morto se alterasse, tal não aconteceu, mas logo fui ameaçado pelo chefe dos bombistas, um meu antigo colega de nome Firmino, de que não me queriam por aquelas paragens, do que dei conhecimento, em exposição escrita, em 27 Março 76, ao Governador Militar, então, Brigadeiro Carlos Azeredo.

Mas para pouco valeu, porque tendo de me defender do bando diabo à solta, para não ser morto fui preso por dois anos, apesar de inocente, o que, foi mesmo reconhecido pelo Presidente do 3º Tribunal Territorial de Lisboa, Coronel da Força Aérea Cruz Novo, aos meus dois grandes advogados Dr. Xencora Camotim e Goucha Soares que dispensaram os seus honorários para me defenderem, após a escusa do Dr. Luso Soares – rendo-lhes a minha homenagem e a todos os bons e grandes advogados de Portugal que não são aqueles que o Dr. Marinho denuncia, e toda a gente sabe bem que os há -. O Dr. Xencora, muito nobre advogado, ainda tem presente este espinho da sua longa carreira.

Todavia nem tudo na prisão foi mau, porque sem que os meus carcereiros se tenham apercebido pelas 5h da manhã tomava uns grandes banhos de imersão, numa enorme banheira.

Se o coronel que chefiava aquela prisão, conhecido pelo B…. M…., por toda a gente assim tratar, soubesse teria feito sei lá o quê. Também na prisão me chamou de berda m….. Queixei-me ao, então, governador militar de Lisboa Brigadeiro Vasco Lourenço. Pela ousadia fui punido pelo coronel com 15 dias de isolamento, punição ilegal, mas nada aconteceu ao Sr. Comandante que também permitia que os tenentes e outros dissessem, nas formaturas, que o Brigadeiro Vasco Lourenço era um general Politico, e que tudo ficaria entre amigos com ele, com um prato de costeletas de porco, porque ali se julgava que era o prato preferido do Sr. general"


A BAGAGEM DO COMBATENTE

“Dedicatória: ao falar de viagens não posso esquecer-me desse grande alferes que comandei nos últimos anos, o João Rodrigues, que é um viajante por excelência. Desembarcado em Timor, sem ninguém à sua espera lá conseguiu ir de boleia até ao Batalhão Português. Também a este alferes psicólogo se deveu em grande parte a recuperação de um soldado quase condenado, com uma pneumonia atípica. Evacuado para um hospital da retaguarda australiano foi por aquele alferes acompanhado, o que lhe valeu muito e à sua família.

Sabe este Alferes irreverente e desenrascado, como o tenente Luís Carvalho e os demais quanto os estimava, porque talvez não pudessem adivinhar, mas eu revia-me muito neles, e também tinha como referência maior, o general Trindade que como Director da Arma de Infantaria nunca deixou morrer em si a chama do Alferes que vi brilhar, quando fui fazer um curso de Instrução Colectiva e de gestão por Objectivos à Direcção da Arma de Infantaria”

Nas viagens trazemos sempre uma dada bagagem. Nestas andanças para além da pobre bagagem do “ guerreiro” trazia uma rica bagagem de recordações, abrindo-a vejo, logo, aquelas palavras do alf. Mateus:


“Despedi-me dele, e, então, disse-me ter sido o “Chico” mais porreiro que tinha encontrado. Enfim mais uma opinião que respeito, e guardo com amizade, por julgar ser sincera”.


Vale sempre a pena trabalhar muito para quem comandamos.



O ESPINHO QUE DÓI


Mas também lá está aquele espinho que dói, ou seja, o acto que considerei menos correcto do meu capitão e de que já dei notícia, então, como hoje, verifica-se que acima das pessoas estão os interesses da política real. Nunca aceitei de bom grado estes comportamentos que são contraditórios com a formação cívica e militar que recebi, mas há, a tal coisa, chamada sumptuosamente de diplomacia. Enfim…


(Soube que este capitão, depois do 25 de Abril verberou o meu comportamento de militar da liberdade. Só uma razão poderá ter, é que de facto o alferes que ele conheceu era o tal aprendiz a Rommel, e, por isso, talvez não fosse muito esperado que tão cedo, dois anos depois, andasse numa revolução contra o ditador. Só que, até Novembro do ano 72, muita coisa na minha visão desta guerra se vai alterar).

O STRESSE DE GUERRA


Pelo Cavungo e Lumbala Velha havia uns militares com essa coisa tenebrosa e dolorosa que era o STRESSE DE GUERRA, mas na nossa ignorância lá olhávamos para o militar que passeava na parada galinhas imaginárias, como um golpista ou um pobre louco, cheio de piada, mas, afinal o que teria este militar a mais ou a menos que outros que entre velharias, de que só se safavam o velho jeep wills e o unimog 404 pelo roncar dos seus motores, se julgavam tão grandes como o Rommel, que dispunha daqueles potentes e majestosos carros de combate?


O nosso mundo era estranho, muito estranho, talvez a magia africana tivesse algo a ver com tudo isto. Talvez!?...


UM HOMEM QUE O ALFERES DESCONHECIA


Ainda no Cazombo e antes de partir almocei com o meu comandante, o tenente coronel Borda de Água, discutimos o valor intrínseco da artilharia e da sua aplicação naquela guerra, discussão que se eterniza.


O meu comandante era um Homem simpático, mas para um aprendiz a Rommel, de facto, do ponto de vista militar, não correspondia ao paradigma do comandante vitorioso que me tinham desenhado na Academia Militar.


Não sabia então que este meu comandante tinha passado já pelas agruras da derrota da Índia. Mas não seria, ou não será suposto que os alferes conheçam a biografia dos seus comandantes?


Da minha sempre dei conhecimento como um militar que andou na guerra colonial e no 25 de Abril, duas coisas que parecem constituir uma sopa maldita, enfim…


Mas também como sou um indivíduo de muita sorte, devo referir que fiz a viagem do Cazombo para o Luso num avião, tipo caranguejola, ao lado do tal administrador, todavia esta travessia área foi óptima. Vi toda a paisagem e o piloto a contornar as tempestades, não será possível fazer-se isto com os grandes aviões?


Voltando outra vez ao Luso, onde, estive só à espera de transporte, depois de cumpridas as tarefas a que já aludi, rumei a Luanda, e, aqui, no Quartel dos adidos contactarei com os náufragos desta guerra de que falarei, quando lá chegar.


Até Luanda.

Andrade da silva 5 Junho de 09