Não olhem o poeta como mercadoria
o ser que verte poemas
e que traz no olhar a sinfonia
dum não findar de penas
é aquele pontinho que faltava
na palavra inventada
a vertical coragem
a levantar a estrada
e quando em tropeções
cai e magoa
o intimo de si
são versos ainda que entoa
como halali
que morra e se desfaça no poema
verta sangue e imagens
Verídico fonema
de paisagens
que seja e pó e lama do caminho
que seja mesmo de tudo pobrezinho
a esmolar ideais...
mas não lhe peçam mais!!
que seja a contradição
de tudo o que há em si
disso não há aqui
Marília Gonçalves
o ser que verte poemas
e que traz no olhar a sinfonia
dum não findar de penas
é aquele pontinho que faltava
na palavra inventada
a vertical coragem
a levantar a estrada
e quando em tropeções
cai e magoa
o intimo de si
são versos ainda que entoa
como halali
que morra e se desfaça no poema
verta sangue e imagens
Verídico fonema
de paisagens
que seja e pó e lama do caminho
que seja mesmo de tudo pobrezinho
a esmolar ideais...
mas não lhe peçam mais!!
que seja a contradição
de tudo o que há em si
disso não há aqui
Marília Gonçalves
2 comentários:
MARILIA
Muito obrigado por este lindo poema, pela sua força, sinceridade e amor.
Um abraço do tamanho do Mundo, mas muito apertado por essas terras de França.
asilva
Aleluia !!!
Até que enfim Marília.
Companheira de outras "Avenidas".
Auspicioso aparecimento. Que seja frutuoso e duradoiro.
Espero e faço votos para que a sua saúde esteja restabelecida.
Fique entre nós.
Gostamos e precisamos da sua companhia.
As lutas continuam e a "poesia continua a ser uma arma".
Abraço Companheiro,
Jerónimo Sardinha.
Enviar um comentário