quinta-feira, 5 de julho de 2012

POR TI JOVEM CONCIDADÃ QUE TE FIZESTES AO TEJO PARA PARTIR PARA SEMPRE.





 Hoje nesta pais de sós e perdidos - UMA JOVEM FEZ-SE AO TEJO do Alto da ponte. Partiu para todo o sempre. É a segunda partida esta semana da ponte do 25 de Abril. Mau presságio a ponte da Liberdade, virou ponte da morte, por suicídio. 

Gente distraída, gente egoísta ao nosso lado alguém pode estar a precisar de nós.

Que a politica,os partidos, os militantes, os autarcas, nós todos façamos o que podemos junto dos que estão perdidos.

Irmã e irmão que partistes em vossa honra este hino e uma lágrima.

Quem falará de vós?



Mas alguns não vos esquecemos. Amigos informam-me sobre estes fins trágicos e digo a todos vós, os que não têm os olhos cegos, os ouvidos tapados e as bocas seladas, num país de CONDENADOS.


A minha voz, como de tanta gente soa impotente, mas gritamos, por dever, convicção e amor.


andrade da silva

3 comentários:

Marília Gonçalves disse...

Quem foram os causadores desses suicídios? que motivos de desespero?
A Lei não prevê julgamento de quem leva um ser humano a tal acto extremo?
Impunes não podem ficar! A vida Humana, tem muito valor, uma criança dá muitos cuidados, trabalhos,noites perdidas e muito mais,a adolescência requer muita atenção, perder-se uma vida, querida de tantos, por culpas de outros, dá mais que direito a que um processo se abra, para que o merecido castigo tenha lugar!
As lágrimas e as águas do Tejo, não lavam a dor de tais perdas!
Vidas no início, que não viram por culpa de outros, mais razão de ser! de prosseguir a jovem viagem...
Que não fique esquecido e se faça justiça!
Marília Gonçalves

andrade da silva disse...

Ninguém é responsabilizado pelos males que a maldade provoca.A crueldade humana vive em total impunidade, quando tem a forma de poder ditatorial ou demo- ditatorial, como é o caso Português.
abraço
asilva

Marília Gonçalves disse...

Crimes impunes!
a lei serve para quê? e lei que castiga o roubo dum pão, e deixa impunes os causadores da morte provocada pelo desespero?

Marília Gonçalves