domingo, 8 de janeiro de 2017

Mário Soares






Em idos  tempos ...tempos idos...  contra mim próprio, votei num presidente que ganhou a eleição Presidencial - Mário Soares .


Não votei em tão grande desacordo, por causa do apelo de Cunhal, votei ,porque Freitas de Amaral, de então, parecia-me um acelerador atómico para o retorno ao passado.


Não tenho votado em ganhadores, mas sempre em grandes perdedores.... coisas.


O meu voto não conta, e também o meu voto em Mário Soares não me encheu nem a alma, nem o coração


.Não foi um tirano, nem um Revolucionário, deixou-nos um legado sem grande glória com muitos tumores internos: corrupção, impunidade, elitismo, compadrio, amiguismo e muito esquecimento do povo e de muitos militares de Abril, o que, também é geral.


Todavia, sempre apoiou de um modo incondicional os militares do 25 de Novembro 75, que, como me disse, um dia, na Associação de José Afonso, à Rua de S .Bento, 120, sempre reconheceu que os militares é que tinham feito o 25 de Abril. Recordei-lhe as virgulas, os esquecimentos dessa afirmação, não retorquiu e saiu para a Fundação com o seu nome.


Pelo que fez contra o fascismo o meu Bem-haja


Aos seus familiares e amigos o meu respeito pela sua dor. Tenho amigos de cuja amizade me honro que são diferentes de Mário Soares, mas são seus amigos, e, consequentemente, respeito os sentimentos de luto e de alegria dos meus amigos. Estes meus amigos sabem o que penso sobre as politicas do PS, e sabem que desde sempre, desde 1974,defendi a importância de uma politica de liberdade, desenvolvimento, justiça social e dignidade que resultasse da convergência na acção entre o PS e o PCP, facto que alembrava a outros muito exaltados e antagonizados, como é público, até às 24 h antes das  últimas legislativas.


andrade da silva

PS:


  1. UMA SUA GRANDE COROA DE GLÓRIA E DE ANTÒNIO BARRETO

    "1977 – Limites à Reforma Agrária:

    António Barreto foi um dos protagonistas do I Governo Constitucional, liderado por Mário Soares. A 22 de julho de 1977, o Parlamento aprovou a lei que impôs limites à Reforma Agrária. A lei previa o pagamento de indemnizações aos proprietários de terras que tinham sido alvo de expropriação, nacionalização ou requisição, desde finais de 1974, e estabelecia mecanismos de concessão de subsídios não reembolsáveis, de crédito bonificado e incentivos fiscais, a pequenos e médios proprietários de todo o país. Barreto admitiu o uso de “violência controlada”, em entrevista ao Jornal de Negócios em fevereiro de 2010."

    RESULTADO: DESTRUIÇÂO TOTAL DE TODAS AS POSSIBILIDADES DE REFORMA AGRÁRIA , FERIDOS E MORTES  - Violência controlada, pois, não bombardearam o povo alentejano, não podiam......

                                             Casquinha 17 anos idade

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